terça-feira, 26 de abril de 2011

Os alienígenas falam a língua das partículas?

Supervivencia del Ecosistema Galáctico Mantén la cabeza hacia abajo - Digital VisionThinkStock
Os extraterrestres podem dispor de um outro meio de se comunicar através do espaço além das ondas de rádio e feixes ópticos. Uma equipe de cientistas sugere que os ETs poderiam codificar neutrinos, por exemplo.
Essas partículas de matéria são parecidas com elétrons, mas como não têm carga elétrica, podem atravessar qualquer coisa. Por isso, seriam ideiais para viagens de longa distância, já que os neutrinos não são perturbados por gás, poeira e outros materiais que podem bloquear ondas de rádio e outros tipos de radiação eletromagnética.
Os astrônomos têm vasculhado a galáxia há décadas em busca de sinais de rádio produzidos por alienígenas (e mais recentemente, por pulsos de luz artificiais), sem sucesso.
"Não temos a menor ideia de com uma civilização avançada poderia se comunicar conosco, e nem por quê”, afirmou o físico John Learned, da Universidade do Havaí, ao Discovery Notícias.
"Tudo o que fazemos é ciência exploratória: não conhecemos o jogo, não sabemos se participamos dele e nem conhecemos suas regras... e por isso é tão divertido”, disse Learned, que escreveu uma série de artigos sobre o uso dos neutrinos na comunicação.
Um ET poderia, por exemplo, disparar um feixe de neutrinos a níveis de energia precisos (e que não ocorrem naturalmente), o que chamaria a atenção de um cientista.
"Se houver uma civilização com a nossa, que é capaz de construir grandes detectores de neutrinos, quando alguém visse uma assinatura única, pensaria: ‘O que está acontecendo? Essa não é uma assinatura natural'. Isso chamaria a atenção na primeira detecção. E na segunda, diria ‘hein? O que está acontecendo aqui?'".
Outra técnica possível de comunicação é usar os neutrinos para alterar a taxa de intermitência de um tipo de estrelas pulsantes, chamadas variáveis cefeidas, que são usadas para determinar as distâncias entregaláxias.
"Uma civilização avançada poderia dispor de um acelerador enorme, recolher energia da estrela, armazená-la e então dispará-la em direção à estrela, fazendo com que pulse um pouco antes (ou depois), dependendo do objetivo. Como resultado, a estrela piscaria em um intervalo variável. A coisa mais simples seria fazê-lo em dois períodos: o período de tempo natural, e um outro ponto no qual poderiam iniciar o disparo antecipadamente, segundo sua conveniência”, teoriza Learned.
A melhor parte deste tipo de busca por inteligência extraterrestre é que os dados talvez já estejam disponíveis.
Segundo Learned, "estamos observando estas estrelas há mais de cem anos, mas os astrônomos não perceberiam essas alterações com análises comuns. Talvez elas estejam nos dados. É uma forma barata de busca porvida extraterrestre”.
Mas não para os alienígenas, ressalta o astrônomo do Seth Shostak, doSETI, que caça ETs à moda antiga: com ondas de rádio.
"A maioria dos experimentos com neutrinos detecta uma partícula em um milhão. Se a ideia é chamar nossa atenção com apenas 10 neutrinos detectados – uma mensagem muito simples, que diria apenas “estamos tentando entrar em contato” – enviar este único sinal exigiria a mesmaquantidade de energia queimada diariamente por todos os carros, trens, barcos e aviões da Terra", escreveu Shostak em um e-mail ao Discovery Notícias.
"Se os alienígenas, no ímpeto de encontrar novos amigos, estão enviando sinais a prováveis novos mundos a uma taxa de um (por) segundo, então sua conta de energia custaria 300 trilhões de dólares, se pagassem as mesmas tarifas que nós”, argumenta Shostak. "Mesmo para ETs abastados, seria caro demais”.

sábado, 23 de abril de 2011

Força Aérea Argentina confirma oficialmente casos envolvendo UFOs nos céus do país



Integrada por pilotos, meteorólogos, técnicos, médicos, psiquiatras e pessoal do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), a Comissão de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (CIFA) estudará os aparecimentos e a Argentina soma-se assim a uma tendência mundial, criando uma comissão especial para pesquisar o Fenômeno UFO
[Em notícias anteriores, a tínhamos também como Comissão de Estudos de Fenômenos Aeroespaciais ou Celestes (CEFAC)].


A suposição de uma cultura avançada que se esconde entre as nuvens motivou histórias de conspiração e espionagem que o cinema conseguiu capitalizar. A Força Aérea Argentina (FAA) sempre mostrou interesse pelos UFOs e, para investigá-los, agora criou o primeiro organismo oficial, que pretende igualmente desclassificar documentos sobre o tema e analisar com um enfoque científico a presença de objetos voadores não identificados. Organismos semelhantes já atuam em diversas nações sul-americanas.


O capitão Mariano Mohaupt, porta-voz de imprensa da FAA e encarregado de presidir esta comissão, reconheceu pela primeira vez que "a Força Aérea Argentina confirma o avistamento e estudo de fenômenos aeroespaciais que não puderam ser identificados". Isto não quer dizer que se acredite na existência ou visita de civilizações extraplanetárias. Diariamente os astrônomos, por exemplo, captam objetos que não conseguem precisar.


Ainda que num momento inicial se assemelhem a um disco voador, primeiro é necessário descartar que não sejam balões meteorológicos, foguetes, lixo espacial, meteoritos, fenômenos astronômicos, fenômenos naturais ou artificiais terrestres, equívocos etc. Ninguém pode pesquisar objetos voadores sem conhecimento do tráfego aéreo ou de condições atmosféricas, porque "muitos dos fenômenos duram alguns segundos e depois se dissipam", explicou Mohaupt.


A comissão, que começará a funcionar em dois meses, será interdisciplinar e seu propósito é determinar quando um incidente responde a causas meteorológicas, astronômicas ou físicas e quando não. A equipe estará integrada por pilotos, pessoal do Serviço Meteorológico Nacional, da Administração Nacional de Aviação Civil e outros profissionais em caso de acontecimentos geofísicos, com a intenção de outorgar um marco científico a essas anomalias. 


"O método para indagar em qualquer fato significativo divide-se em três fases. A primeira será a recompilação dos dados de fontes primárias e secundárias. A contribuição dos cidadãos e instituições será crucial neste ponto. A fase intermediária contempla um estudo pormenorizado da cada caso particular e sua posterior documentação. Aqueles fenômenos que não tenham sido esclarecidos, passarão à terceira etapa de análise estatística e a de cruzamento de dados que envolve a cada especialidade", resumiu Mohaupt.


Sobre os benefícios desta iniciativa oficial, Silvia Pérez Simondini [Consultora da Revista UFO e entrevistada da edição 165], diretora da Comissão de Estudo do Fenômeno OVNI da República Argentina (CEFORA), opinou que "é maravilhoso que se tenha criado a comissão, pois cada vez que precisarmos realizar uma análise teremos acesso aos laboratórios oficiais". Da ótica da ciência e da religião ficam poucas dúvidas, ainda que faltem provas definitivas. O físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking afirmou que os extraterrestres "quase seguramente existem", ainda que tenha aconselhado que os humanos evitem o contato, enquanto o diretor da Specola Vaticana de Castelgandolfo (Observatório Astronômico do Vaticano), o jesuíta George Coyne e outras autoridades da Santa Sé concluíram que não descartam a vida em outros planetas...

Para o astrônomo Roberto O. Venero, "a maioria dos cientistas, hoje em dia, considera como alta a possibilidade da existência de vida em outros sistemas planetários. Esta idéia tem sido apontada com o achado de numerosos exoplanetas que se constituem em palcos potenciais para o desenvolvimento da vida". No entanto, estas expectativas fundadas em fatos científicos, não teriam nenhuma vinculação com o Fenômeno UFO, segundo Venero. "Relacionar luzes ou objetos voadores que não podem ser identificados por algum motivo com naves extraterrestres que nos visitam, corresponde ao terreno da fantasia. Não é maduro explicar aquilo que não entendemos com uma idéia preconcebida só porque não o compreendemos", disse ele.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O caso Dolores Barrios

Determinados casos ufológicos são mais intrigantes pela estranheza do nascimento da própria história em si do que propriamente pelo assunto que retratam. É o caso da foto abaixo, de uma insuspeita senhorita que, noutro contexto, teria suscitado profundas pesquisas. Infelizmente, o caso desta mulher gerou mais ceticismo do que pesquisas aprofundadas. Quem é ela? Seria realmente uma extraterrestre? Como foi conseguida uma foto sua? O texto e as fotos deste post do GnosisOnline são baseados na edição do dia 16 de outubro de 1954, da revista O Cruzeiro.

Uma ET no Congresso de Ufologia?

Nos dias 7 e 8 de agosto de 1954, em Monte Palomar, nos Estados Unidos, realizou-se um dos primeiros grandes congressos ufológicos de contatados. Ali se encontravam contatados famosos, como George Adamski (contatado dos venusianos), Truman Bethurm (contatado dos habitantes do planeta Clarión) e outros.
Algumas pessoas notaram uma mulher que julgaram ser “estranha” e pediram ao jornalista João Martins – o mesmo do caso Barra da Tijuca – que estava a trabalho para a revista O Cruzeiro, para tirar fotos dela.
Martins tirou a foto, mas com a luz do flash ela se assustou e saiu rapidamente do local, entrando em um bosque próximo ao local do evento. Muitos consideraram-na como sendo uma “extraterrestre” graças ao seu estranho comportamento e até por algumas características físicas peculiares, mesmo curiosas, como podemos observar nas fotos. Observe você mesmo os detalhes do rosto desta bela mulher, como seus olhos, nariz e bochechas. Os olhos têm uma profundidade estranha e bela…
Porém, o fato mais insólito foi que muitas pessoas viram uma nave sair desse bosque, deixando todos os presentes impressionados. Momentos depois, descobriram que essa “extraterrestre” havia estranhamente assinado o livro de visitas com o nome de Dolores Barrios, e que declarou ser uma estilista de moda de Nova York. No entanto, ninguém ouviu falar de uma estilista de moda loira com esse nome latino…
Será ela uma extraterrestre? A que veio? O que fazia em um congresso onde participaram alguns dos mais destacados contatados da época?
Bem, o que sabemos, com certeza, é que os extraterrestres não querem manter contato público conosco por saberem que suas vidas correm perigo. Sabemos que muitos irmãos do cosmo são mantidos cativos pelas forças armadas de alguns países (como EUA e Rússia). Seria por isso que essa extraterrestre fugiu do público? Veja a imagem desta estranha mulher :
Isso , meus amigos , será um ET , um alienígena , ou uma pessoa com uma rara doença ?